Governo do Estado de São Paulo repassou o menor valor em 7 anos para USP, Unesp e Unicamp

Para fechar as contas, as universidades informaram que se utilizam de reservas e receitas próprias.
A USP, que vem usando as reservas bancárias desde junho de 2012, já viu o saldo de sua poupança despencar de R$ 3,61 bilhões para R$ 1,3 bilhão, no fim do ano passado. Nos próximos três anos, os cofres da universidade vão praticamente zerar. O plano orçamentário plurianual revisado prevê apenas R$ 2 milhões na conta da USP no fim de 2018.
Em nota, a reitoria da USP informou que, desde 2014, estão suspensas novas contratações de funcionários e docentes e o início de obras. Também foi implementado o Programa de Incentivo à Demissão Voluntária (PDV), que diminuiu a folha de pagamentos em 1.443 funcionários - uma redução de 4%.
A reitoria da Unicamp publicou no dia 28 uma resolução com uma série de medidas de contenção de despesas, uma vez que estima receber R$ 40 milhões a menos neste ano, em função da queda na arrecadação estadual.
"As medidas anunciadas representam uma atitude de responsabilidade e cautela diante do baixo crescimento da arrecadação do ICMS", disse em nota a universidade.
A contenção, segundo a Unicamp, atingirá principalmente as atividades-meio (administração) e não atividades-fim (ensino e pesquisa). "Também não haverá cortes de recursos na área de saúde, principalmente no que diz respeito à assistência. Todas as atividades de assistência no complexo hospitalar da Unicamp estão garantidas."
Já a reitoria da Unesp informou que, com a queda de repasses, está "preservando as atividades essenciais da universidade". A instituição disse ter adotado um contingenciamento de R$ 32,6 milhões nos programas de desenvolvimento institucional e reformas previstas em obras para novos cursos.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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